A AEP – Associação Empresarial de Portugal e a idD – Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais assinaram esta quinta-feira, em Lisboa, um protocolo para potenciar sinergias na “expansão nacional e internacional” do sector português de aeronáutica, segurança e defesa – ASD.
Para tanto, as duas entidades vão passar a atuar articuladamente, no país e no estrangeiro, levando a cabo “iniciativas e ações conjuntas” para “desenvolver as capacidades nacionais” nesta área e levar mais empresas, públicas e privadas, a contribuir para a operacionalização de “uma estratégia nacional para a base tecnológica e industrial de defesa”.
Neste contexto, estão previstas a realização e participação em conferências, missões empresariais, feiras de negócios e outros eventos de promoção da capacidade instalada e das competências do país no sector de ASD.
O protocolo, subscrito pelos presidentes da AEP, Paulo Nunes de Almeida, e da idD, Eduardo Neto Filipe, contempla igualmente “candidaturas a programas de apoio a financiamento”.
“A AEP entendeu que devia contribuir para a capacitação e internacionalização das empresas portuguesas ligadas às indústrias da Defesa, Segurança e Aeronáutica, onde o país dispõe, hoje, de uma oferta tecnologicamente evoluída e competitiva em algumas áreas”, explica o seu presidente. Por isso, salienta Paulo Nunes de Almeida, “não hesitamos em colaborar com a idD, enquanto braço público para o sector, no apoio às empresas portuguesas, nomeadamente na frente externa, e na consolidação da Base Tecnológica e Industrial de Defesa do país”.
Por seu lado, Eduardo Neto Filipe, presidente da idD, destaca os efeitos resultantes da colaboração com a AEP, salientando que este “protocolo irá permitir o reforço no apoio à internacionalização e promoção das indústrias de defesa nacionais”.
Eduardo Neto Filipe refere, ainda, que “a celebração deste protocolo vem reforçar aposta da idD na relação de proximidade com as empresas portuguesas, contribuindo assim para o crescimento da economia e das exportações nacionais”.
O intercâmbio de informação sobre oportunidades de negócio, o envolvimento do movimento associativo empresarial na realização de eventos de divulgação, a promoção da capacidade instalada do país no sector de ASD e o aconselhamento às empresas, estão também previstos no protocolo hoje formalizado.