Este grupo, atualmente presidido pela França, realizou este encontro com o objetivo de promover a articulação com o setor privado e em particular com a indústria, particularmente no cluster marítimo, petrolífero e da defesa.

A região do Golfo da Guiné é uma área geoestratégica prioritária para Portugal, tanto do ponto de vista geopolítico como económico, e justifica o grande empenho o Governo tem tido, nos vários fóruns internacionais no acompanhamento e participação das discussões internacionais em que o tema é abordado, as dinâmicas da região em matéria de segurança apontam para um progressivo reforço das respetivas capacidades de coordenação e vigilância marítima, nomeadamente através das Marinhas, Guardas Costeiras e Forças Aéreas, considerado uma prioridade política pelos Estados da região, conforme ficou claro na Cimeira de Yaoundé, em junho de 2013. Esse reforço passará necessariamente pela aquisição de novos materiais e equipamentos, a par da reparação do acervo existente e de um investimento também em formação e capacitação, em vários setores, é importante ter em conta as oportunidades comerciais nesta matéria.

Neste encontro estiveram presentes, além da idD e do Ministério da Defesa Nacional, representantes de diversas organizações com responsabilidade e interesse em matéria de segurança marítima no Golfo da Guiné, como a Interpol, as Nações Unidas para a África Central e Ocidental, as comunidades Económicas dos Estados Africanos Centrais e Ocidentais e a Comissão do Golfo da Guiné, bem como representantes de vários países, em particular da Alemanha, França, Itália, Japão, Reino Unido, Espanha, Noruega, Estados Unidos, Brasil, Coreia do Sul e Suíça.